Grécia Antiga – O Início – Civilização Minoica

Muito do que temos atualmente se originou na Grécia Antiga. Ela é considerada o berço da civilização ocidental. Democracia, Olimpíadas, Teatro, Filosofia e muitas outras coisas vieram da Grécia e permanecem até os dias atuais.

Mas e como tudo começou? Qual foi a Gênese dessa importantíssima civilização do passado?

Muito antes do século XX a.C., diversos povos que tinham em comum o idioma grego, se deslocaram pela península balcânica rumo ao território que mais tarde seria conhecido como Grécia, ao sul da península. Eram vários clãs, diversos grupos que povoaram as ilhas do mediterrâneo e todo o sul daquela área.

A imagem abaixo tem a finalidade de revelar a posição geográfica e mostrar para onde esses povos foram.

Creta, situada ao sul do mar mediterrâneo, é a maior de todas as ilhas. Possuí cerca de 8.300 quilômetros quadrados e por volta de 3.000 a.C., seus habitantes já manejavam metais como o cobre e desenvolviam embarcações.

Boa parte do solo dessas regiões, não apenas de Creta, mas de toda a península e ilhas do mediterrâneo, era composto por rochas calcárias. Aproximadamente 20% do solo era bom para o cultivo e o desenvolvimento de agricultura. Dessa forma, os gregos precisavam investir em outros meios para o desenvolvimento de sua economia.

Os gregos começaram a desenvolver embarcações para movimentar sua economia por meio do comércio pelo mediterrâneo. A vasta quantidade de árvores presentes por todo o território possibilitou madeira o suficiente para a construção de embarcações.

Os barcos foram de extrema importância para o comércio com outras regiões.

Os cretenses desenvolveram uma frota especial para combates. Um dos objetivos dessa frota naval de guerra era aprimorar o poder de fogo das embarcações e proteger as mesmas de ataques e investidas inimigas, com isso, Creta foi a primeira civilização a se converter em uma potência naval.

Para começar a falar sobre a origem da história da Grécia, é importante iniciar com os habitantes de Creta. Por volta do século XX a.C., a ilha possuía um governo centralizado em uma monarquia. Com isso houve um fortalecimento de Creta. Diversas obras de arte foram desenvolvidas, eventos envolvendo touros foram organizados, suntuosos palácios erigidos e até lendas foram criadas.

Curiosidade: Em um episódio do seriado mexicano Chaves (El Chavo), há um episódio intitulado entre touros e chifradas – Parte 2 (Los toreros y toros – Parte 2). Nesse episódio há um diálogo entre Seu Madruga (Ramón Valdés) e o professor Girafales (Rubén Aguirre). Nessa conversa o professor pergunta ao Seu Madruga quem foram os primeiros a organizarem espetáculos taurinos, e por não saber a resposta, o próprio professor responde que foram os antigos habitantes de Creta e em seguida o Seu Madruga responde: “Ah sim, os cretinos!”. Mas logo é corrigido pelo professor que os chama pelo nome correto, cretenses.

Há muitas informações presentes na Mitologia Grega que revelam sombras da verdade presentes na história da Grécia Antiga.

Em Creta, uma criatura cultuada e temida era o Minotauro. Seu nome significa: Touro de Minos. Tal criatura surgiu como resposta a desobediência de Minos, um dos reis de Creta.

Minos, segundo a mitologia dos gregos, foi o maior dos reis de Creta. Ele era filho do próprio Zeus e quando deixou o mundo dos vivos, continuou tendo autoridade no inferno. No mundo dos mortos, Minos foi eleito como o principal dos três Juízes do Inferno sob o comando do Imperador Hades, o deus do mundo inferior.

O domínio de Creta não foi bem visto pelos gregos que sucederam o período conhecido como Minóico (3.000 a.C. – 1.400 a.C.). E isso pode ser observado pela história mitológica de Teseu, a qual será narrada posteriormente.

O Período Minóico tem esse nome em menção ao rei Minos. Segundo a lenda, Minos teria pedido a Poseidon, o imperador dos oceanos, para que o trono de Creta fosse dele. O deus dos mares atendeu ao pedido de Minos e enviou um touro que emergiu das águas na praia da imensa ilha de Creta.

Minos deveria sacrificar aquele touro para Poseidon como sinal de obediência e gratidão ao deus dos mares pela posição hierárquica elevada que possuía como rei em Creta, contudo, o rei gostou muito do touro e não o sacrificou, antes, trocou o animal por um dos touros que tinha em suas fazendas. Para seu infortúnio, Poseidon percebeu a troca e lançou um feitiço contra Pasífae, esposa de Minos. Ela se apaixonou pelo animal e da união de ambos nasceu o Minotauro, uma criatura metade homem, metade touro.

Minotauro – Imagem de Th G por Pixabay.

Minos não queria sacrificar a criatura, mas não poderia deixar o Minotauro solto pela ilha. Seria muito perigoso. Decidiu então selá-lo em uma câmara subterrânea. Minos contratou os serviços de Dédalo, um exímio arquiteto, o qual construiu um labirinto abaixo do palácio real, o labirinto do palácio de Cnossos.

O rei Minos venceu uma guerra contra Atenas e com isso instituiu uma regra. Todo ano, Atenas precisava enviar catorze jovens, sete homens e sete mulheres para Creta. Esses jovens deveriam ser virgens e seriam trancados na labirinto para servirem de alimento para o Minotauro.

Mas houve um ano em que entre os jovens selecionados como sacrifício, estava Teseu, o príncipe de Atenas, filho do rei Egeu. Ele foi enviado com outros treze jovens, mas seu objetivo era regressar com vida após destruir o filho de Minos que a cada ano ceifava a vida de atenienses. O rei Egeu tinha esperança que seu filho retornaria com vida, mas para garantir, ele pediu que quando seu filho estivesse voltando, içasse outras velas nas embarcações, esse seria o sinal de que havia prevalecido contra o Minotauro e estava bem.

Quando chegou em Creta, se deparou com a bela Ariadne, a princesa de Creta, filha e Minos e irmã do Minotauro. A princesa se apaixonou pelo herói grego assim que o viu e entregou ao mesmo um pedaço de novelo de lã. Com a lã ele poderia sair do labirinto após derrotar a criatura que lá vivia.

Teseu amarrou uma ponta do novelo na entrada do labirinto mortal e seguiu seu caminho. Por onde passava ele soltava um pouco do novelo, dessa forma, era só regressar pelo caminho marcado pela lã que encontraria a saída. Pois, não adiantaria ele vencer a fera e morrer de fome, sede e cansaço no interior do labirinto por não encontrar a saída.

Teseu encontra a fera, mata a mesma e volta como vitorioso tomando os sobreviventes atenienses consigo. Ele também leva Ariadne para Atenas e volta para a polis da deusa da sabedoria como um herói. Infelizmente ele esqueceu de trocar as velas do navio e ao contemplar outras velas içadas, o rei Egeu pensou que seu filho havia morrido e em meio ao desespero, se lançou no mar, onde morreu, por conta disso o nome no mar é Egeu, em honra ao rei de Atenas.

Teseu é um herói grego que simboliza a força por derrotar o Minotauro, mas também representa a sabedoria e inteligência ao usar o novelo de lã para encontrar a saída do labirinto. Atenas sempre foi reconhecida como o berço da filosofia e conhecimento e eles fizeram questão de levantar esse estandarte ao enunciar seus mitos.

Teseu e o Minotauro – Imagem de Alex Sky por Pixabay.

O rei Minos ficou furioso. O Minotauro havia morrido, seu labirinto não foi inteligente o suficiente para prender o assassino e ainda perdeu sua filha, a qual fugiu com o príncipe ateniense. Minos decidiu punir o arquiteto do labirinto e lançou Dédalo e seu filho, Ícaro no labirinto.

Essa história lendária reflete um acontecimento da história, a alternância de poder que antes estava em Creta e agora passa a situar-se em Atenas.

Além disso, trabalhos arqueológicos como os desenvolvidos pelo arqueólogo inglês sir Arthur Evans no final do século XIX, encontraram vestígios de um magnífico palácio e próximo ao mesmo um complexo sistema de túneis os quais certamente deram origem ao mito do Minotauro. Ou seja, por mais que os relatos mitológicos sejam tremendamente distantes da realidade, algumas sombras dos mitos traziam elementos reais da cultura dos povos gregos antigos.

Os domínios dos habitantes de Creta se expandiram muito e a partir da enorme ilha do mediterrâneo, avançaram para o norte e levaram seus costumes, conhecimentos e cultura. Os diversos povos de fala grega situados naquelas áreas foram atingidos pela cultura cretense que chegou até eles, por consequência, o conhecimento obtido pelo contato com os cretenses, permitiu a evolução daqueles clãs. Não demorou para que erigissem enormes cidades e se tornaram ainda mais poderosos e hábeis graças ao conhecimento adquirido dos cretenses.

Creta tinha uma força naval surpreendente para a época, mas o restante do mundo grego era conectado ao continente, sendo assim não gozava das defesas naturais propiciadas pelas águas. Obviamente outros povos poderiam atacar vindo pelas águas como os vikings fizeram no final do século VIII na Inglaterra, mas a força naval de Creta era superior aos seus inimigos contemporâneos.

Creta não tinha muralhas em torno de suas cidades, mas as polis que começaram a surgir na península balcânica precisavam se preocupar em edificar tais estruturas de defesa. Importantes cidades como Atenas, Tebas, Corinto e Tirinto foram crescendo e a medida que se fortaleciam, aumentava o desconforto em ter que pagar tributos a Creta.

As cidades gregas se revoltaram contra o domínio dos cretenses. Além de seus esforços, podem ter imaginado que os deuses haviam escutado suas orações e entregue o poder de suas cidades em suas mãos, pois um abalo sísmico ajudou os gregos na devastação de Creta. A Grécia se situa geograficamente acima de falhas geológicas, isso resulta em terremotos, vulcanismos e processos orogenéticos na região.

Não apenas a influência dos cretenses havia chegado para as outras cidades gregas, mas a cultura dos gregos também atingiu a ilha e aos poucos crescia. Essa influência aos poucos tomava conta dos costumes cretenses, portanto, as investidas físicas dos gregos, bem como os desastres naturais, ajudaram com a queda da civilização cretense.

Democracia em Atenas

A Democracia surgiu na Grécia antiga, mas especificamente em uma das mais importantes cidades-estado, a cidade da deusa da sabedoria e da guerra estratégica, a polis de Atena.

A palavra democracia é de origem grega. Demo significa Povo e Cracia significa poder, governo. Portanto, o termo democracia significa o governo do povo.

Seu significado reflete que o povo tem o poder de decisão e de gestão da cidade.

A democracia em Atenas surgiu com uma reforma política realizada por um aristocrata e político ateniense chamado Clístenes. Mas antes dele, outros homens tiveram um importante papel social na cidade.

Drácon, um legislador ateniense, foi o responsável pelas leis escritas, ou seja, antes dele, a lei em Atenas era oral e portanto, poderia ser facilmente manipulada pelos aristocratas que desejavam segurar o poder em suas mãos, portanto, com a lei escrita de Drácon, a manipulação das leis se tornava mais difícil. Além disso, também instituiu alguns atos como a pena de morte em casos de descumprimentos de alguns pontos da lei.

Após Drácon, tem-se Sólon. Esse legislador e poeta grego acabou com a escravidão por dívidas e também instituiu importantes mudanças na sociedade ateniense.

Busto de Sólon

Sólon criou a Bulé, que é um conselho composto por vários membros onde as leis eram criadas. Os membros da Bulé eram escolhidos e eleitos pela Eclésia, outro grupo que surgiu sob a reforma de Sólon.
A Eclésia, além de eleger os membros da Bulé, também deveria votar as leis criadas para aprová-las ou não.
Além da Bulé e da Eclésia, também foi instituído sob a reforma de Sólon, o Tribunal de Justiça de Atenas, o Helieu.

Clístenes nasceu em Atenas no século VI a.C. e como legislador fez importantes reformas políticas. Seus trabalhos lhe renderam o título de “um dos pais da democracia”.

Dentre suas reformas estava o reconhecimento de todos os atenienses cidadãos como iguais diante da lei. Mas nem todos os habitantes de Atenas eram considerados cidadãos.

Só eram cidadãos os homens, nascidos de pais atenienses e maiores de 18 anos.

Fora desse grupo não haviam direitos de cidadãos.

Com Clístenes surgiram dois termos importantes em Atenas. Isonomia, ou seja, todos os “cidadãos” eram iguais diante da lei, e o Ostracismo, que se trata de uma punição exercida sobre uma pessoa, que geralmente era um político. Tal punição se dava sob uma votação e o indivíduo, o qual era considerado perigoso ou então ameaçador para Atenas e seu sistema, era exilado por um período de dez anos por conta de suas ações.

As votações para o exílio de um indivíduo eram feitas em fragmentos de vasos e cerâmicas chamados de ostrakon, o plural de ostraka, daí o nome Ostracismo.

Dois famosos personagens da história da Grécia, os quais foram acusados e tidos como culpados pelas votações foram Sócrates e Fídias. O primeiro foi um grande filósofo, conhecido como um dos pais da filosofia ocidental. Sócrates foi acusado de corromper os jovens com seus discursos e disseminar conhecimentos nocivos contra a estabilidade ateniense. Fídias, um exímio escultor. Ele construiu uma das maravilhas do mundo antigo, a estátua de Zeus em Olímpia. O artista foi acusado de roubar ouro de Atenas.

Escravidão na Antiguidade Clássica

A Antiguidade Clássica se refere a Grécia e Roma, mas especificamente trata-se do período entre os séculos VIII a.C. e V d.C. na região da Europa e outras áreas próximas a ela. Esse período se inicia com as poesias gregas de Homero tais como a Ilíada e a Odisseia e se finda com a queda do império romano do ocidente em 476 d.C.

Várias civilizações antigas escravizaram povos tais como os persas, babilônicos, egípcios, dentre outros

Algo que é importante ressaltar é que na antiguidade clássica, a escravidão era diferente daquela da idade moderna, diferente de quando os portugueses escravizaram os nativos que viviam no Brasil e do tráfico negreiro, quanto trouxeram povos da África para o continente americano.

O primeiro código de leis do mundo, escrito a mais de 3.700 anos, foi o Código de Hamurabi. Hamurabi foi um rei do grande império babilônico. Esse código de leis escrito a cerca de 1700 a.C. já falava sobre a escravidão. Com isso pode-se ver que já existiam escravos séculos antes da antiguidade clássica.

O termo escravo vem do latim sclavus, que significa algo como “pessoa que é propriedade de outra”, revelando que a pessoa nessa condição estava sujeita a outrem, e também de slavus, termo que pode se referir ao povo eslavo, o qual foi escravizado no passado.

Existiam muitas cidades-estado importantes na Grécia Antiga. Polis como Pérgamo, Corinto, Tebas, Olimpia, Delfos, entre tantas outras. Mas aqui será tratado sobre duas importantes cidades, a saber, Atenas e Esparta.

Na cidade que levava o nome da deusa da sabedoria, Atena, tem-se a democracia. Esse termo é a união de duas palavras gregas a saber demos e cracia (ou kracia). Demos significa povo e cracia, governo. Portanto significa o poder do povo ou o governo do povo. Contudo, a democracia ateniense era muito distinta da conhecida atualmente.

Em Atenas, apenas homens eram considerados cidadãos, mas eles precisavam ser atenienses, filhos de pais atenienses e ter mais de 18 anos. Mulheres, crianças e estrangeiros não gozavam dos mesmos direitos. Claramente isso ajudou no desenvolvimento de uma separação dentro da sociedade ateniense.

Areté e Kakia são duas palavras gregas. Areté significa virtude, enquanto Kakia tem sentido de imoralidade. Da palavra Areté vem o termo Aristocrata e a cidade de Atenas surgiu como uma polis aristocrática e o poder estava nas mãos dos aristocratas chamados Eupátridas.

Os Eupátridas eram os grandes proprietários de terra. Esses aristocratas tinham muitos escravos para cuidar de suas plantações e bens.

No passado haviam dois tipos de processos de escravização, os quais eram por conta de dívidas, ou seja, uma determinada pessoa passava a dever uma quantidade elevada para outra e se tornava escravo dessa até que a divida fosse paga. E também havia o escravizado de guerra, isto é, quando uma nação conquistava um território, levava alguns habitantes como cativos, escravos de guerra, eles eram tratados como espólio de guerra, prêmios de conquista.

Essas eram duas maneiras de escravização que aconteciam na Grécia e em Roma mas também em outras regiões do mundo antigo.

Até mesmo a Bíblia Sagrada relata um episódio interessante sobre o assunto, que se encontra no segundo Livro dos Reis 4:1 que diz que uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, chamou o profeta Eliseu, pois seu marido, servo de Eliseu, havia morrido e provavelmente aquele homem havia deixado uma dívida para ser paga, pois, credores foram até a casa da viúva para tomar seus filhos para trabalharem a fim de quitar a dívida.

Em Atenas também havia esse tipo de escravo, o endividado. Esse tinha sua renda por seu trabalho e poderia se livrar daquela condição. É bom lembrar que a escravidão nessa época da antiguidade clássica não era por questão de etnias, era por guerras ou dividas, e esse tipo de escravo não ficava trabalhando nos engenhos de açúcar como foi com os escravos na época do Brasil colonial. Pode parecer estranho mas esses escravos trabalhavam como professores, pedagogos e até mesmo poderiam exercer cargos públicos.

Existiam vários tipos de escravos em Atenas, os escravos urbanos desempenhavam várias funções, tais como trabalhos de artesanato, construção civil e até mesmo como guardas, cuidando da segurança. Os escravos rurais, os quais trabalhavam nos campos desempenhavam funções mais pesadas como cuidar das terras. O trabalho como mineiro também era considerado difícil e cansativo.

A escravidão por dívidas foi abolida por um líder político de Atenas, um homem chamado Sólon. Sólon foi um legislador e poeta grego que nasceu em Atenas e era de uma família de aristocratas.

Alguns Eupátridas encurralaram economicamente alguns pequenos proprietários e por conta de dividas, tornaram-se escravos. Mas, abusando do poder, colocavam jutos altos sobre seus escravos e essas atitudes geraram revoltas.

Sólon era um arconte, arkhon em grego, é o responsável por um arkhê, um cargo. E ele era um legislador. Ao contemplar uma situação de dificuldades em sua cidade, confronta os aristocratas e reformula leis. Com isso ele faz a abolição da lei que fazia os endividados se tornarem escravos em Atenas. A abolição ocorreu no século VI a.C.

Além disso, cidadãos atenienses não poderiam ser escravos. Com isso, o número de escravos diminui acentuadamente, no entanto, para que a democracia existisse em Atenas, o escravo era necessário. Afinal, com os escravos trabalhando nos campos e nas cidades, os homens livres tinham mais tempo para se reunirem em teatros e ágoras para discutir sobre política, artes, crenças e diversos assuntos que faziam parte do cotidiano dos gregos. Reuniões em termas também eram atividades gregas.

Com tempo livre, obras de arte poderiam ser feitas. Os homens filosofavam sobre os mais variados assuntos e também frequentavam as assembleias para discutirem e aprenderem mais sobre os aspectos políticos e econômicos do momento.

Os escravos por guerra eram aqueles que tinha suas cidades conquistadas e derrotadas. Após a derrota, eles eram levados por comerciantes de escravos a pontos de venda de mercadorias, áreas com considerável concentração de pessoas ou nos portos.

Atenas possuía muitos escravos, tanto por guerras quanto por dividas, mas com a reforma de Sólon, esse número caiu. Foi então necessário expandir os limites territoriais com guerras contra outros povos. Com isso, mais prisioneiros de guerra eram feitos e consequentemente, mais escravos advindos de conflitos.

Outra importante cidade grega foi Esparta. A polis surgiu aproximadamente no século X/IV a.C. e foi uma grande cidade militar da Grécia antiga. Sua política era tremendamente diferente da organização de Atenas.

A organização social de Esparta tinha como base os escravos, que eram chamados de hilotas. Os hilotas eram os escravos da terra, os quais eram isentos de direitos e trabalhavam para sustentar Esparta e sua elite. Algo que deve ser informado é que em Esparta, o escravo não era propriedade de alguém, ele pertencia ao Estado e servia ao mesmo.

Acima dos hilotas haviam os periecos, homens livres tais como comerciantes, mas não tinham direitos políticos como os esparciatas, os quais estavam acima dos periecos na organização social espartana.

Esparta era uma cidade militar, portanto, os escravos obtidos em Esparta eram por meio de guerras e conflitos.

Os hilotas consistiam em mais de 50% da população e formavam a base da sociedade espartana, trabalhando sob o terror dos espartanos. Mas não eram somente escravos oriundos de conflitos, os espartanos conquistaram e derrotam os povos daquela região onde viviam e os escravizaram, isso também explica a grande diferença entre o número de livres e escravos nessa polis.

Roma cresceu muito com campanhas militares e conquistou uma parte considerável do mundo antigo. Seu poder e influência se estendeu imensamente e até os dias atuais o seu domínio impressiona aquele que estuda sobre ela.

Por meio de expedições militares e invasões, Roma se expandiu. Regiões que não resistissem a suas investidas eram poupadas, no entanto, passavam a fazer parte de Roma e deveriam pagar impostos e tributos aos romanos. Mas nem todos aceitavam a dominação romana de forma calma. Muitos que se levantaram contra Roma foram obliterados pelo poder avassalador dos exércitos romanos.

Na organização social romana também haviam os escravos como sendo a base de Roma e do trabalho. Em Roma os escravos também eram adquiridos por meio de guerras nessas investidas militares dos romanos ou por dívidas, da mesma forma que acontecia com os gregos.

Os escravos estavam na base, acima dele estavam os clientes, os quais não eram pessoas que entravam em lojas para comprar produtos como livros do jogos de vídeo game, os clientes, embora seja semelhante ao termo usado por pessoas que entram em estabelecimentos para adquirir um produto, eram, em Roma, pessoas livres, mas dependiam dos patrícios. Eles tinham o apoio de alguns romanos de forma política e econômica.

Acima dos clientes estavam os plebeus. Eles serviam no exércitos e eram artesãos e comerciantes. Não tinham os direitos dos patrícios e não podiam exercer cargos públicos.

No topo da organização social estavam os patrícios, os quais eram os grandes proprietários de terra, os aristocratas romanos que eram donos de fazendas, terras e animais.

Em Roma vários escravos eram utilizados para a diversão do povo. Eles eram lançados em arenas para lutarem como gladiadores.

O nome gladiador vem do latim gladiator, esse nome foi atribuído por conta do nome das espadas usadas por esses combatentes, tal espada era chamada de gládio.

Muitos morriam em combates sangrentos em arenas para diversão do público romano. Alguns gladiadores eram exímios guerreiros e tinham plateias que torciam pela sua vitória. Alguns lutadores ganhavam benefícios.

Mas, assim como alguns aristocratas gregos abusaram de seu poder sobre os escravos, em Roma, gladiadores foram maltratados e tratados com muita violência. Essa atitude gerou revolta e um dos gladiadores envolvidos era Espartaco ou Spartacus. Esse homem, provavelmente proveniente da Trácia, foi escravizado pelos romanos e forçado a lutar para o entretenimento das pessoas em Roma.

Devido as péssimas condições a que eram submetidos, Spartacus e um grupo de escravos que se uniu a ele, se rebelaram contra as forças romanas.

Um numero enorme de homens se uniu ao gladiador que durante três anos manteve uma revolta contra o maior império da época. Ele foi derrotado por Pompeu e Crasso, mas conseguiu sobreviver por cerca de três anos com sua revolta. Pompeu e Crasso foram os homens que formaram uma aliança com Julio Cesar chamada de Triunvirato.

Da mesma forma que aconteceu com a Grécia, em Roma também foi abolida a escravidão por dívidas e além disso, os plebeus poderiam exercer cargos públicos, isso conforme a lei Licínia Sextia. Isso ocorreu no século IV a.C.

Em Roma, quando um escravo era liberto, recebia o nome da família daquele que era seu dono, portanto, passava a ter cidadania romana após conseguir a libertação.

Mauricio Eduardo Farias de Miranda
Professor de História e Geografia, Tecnólogo em Redes e dono do Canal Portal Sigma no YouTube.

Guerra de Canudos

Com o fim da Monarquia e o inicio da República em 1889, algumas revoltas ocorreram no Brasil e uma das mais famosa foi a que ocorreu na Bahia em Canudos, no Arraial de Belo Monte, organizado por Antônio Vicente Mendel Maciel, chamado de Antônio Conselheiro.dead-trees-947331_1920

Antônio trabalhou de diversas maneiras. Foi comerciante, um tipo de advogado, contudo, mesmo sabendo exercer algumas funções, após problemas em seu casamento, ele iniciou suas peregrinações caminhando pelos sertões.

Era eloquente e cativava as pessoas com seus discursos. Suas palavras davam esperança a população sertaneja que vivia em um contexto de pobreza e abandono, logo, o monge peregrino passou a ter muitos seguidores. Deve ficar claro que o contexto em que viviam as pessoas da época era de pobreza e desemparo, portanto, as palavras de Antônio concediam esperança ao povo que passou a seguir o monge e aceitar seus discursos.

Os sertanejos viviam em condições de extrema pobreza pela cobrança de impostos, pelas secas que castigavam as regiões e muitos buscavam no Cangaço (vida de saques e furtos) uma saída para ter o que comer e sobreviver. Outra saída era a busca pelo misticismo, onde, buscava-se fora do mundo físico algo para crer e seguir, como uma fagulha de esperança no meio da seca e desespero.

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Messianismo foi o nome dado a esses movimentos onde seguiam um líder político religioso no Brasil nessa época pelos sertões.

Nesse contexto surge Antônio Conselheiro, o qual consegue reunir muitos seguidores pelas suas caminhadas e discursos.

Conselheiro era claramente contra a república a nível de chamá-la de anticristo e de obra do demônio. Ele era contra o casamento civil, a favor apenas do religioso. Também era contra os impostos cobrados pela república.

Ele funda em Canudos o arraial de Belo Monte, onde com a ajuda de seus seguidores, constroem um povoado onde todos trabalham e se ajudam. Um pequeno sistema de agricultura se estabelece no local e Conselheiro e seus homens deixam de ser nômades para se estabelecerem em uma região.

Tudo era compartilhado. Os frutos da terra e o dos animais. Com exceção de pertences íntimos, tudo era partilhado ou vendido para povoados vizinhos.

Não demorou muito para eles se constituírem como uma ameaça pelos poderosos da região. A igreja acusou Conselheiro de ser um desviador de fiéis e os grandes proprietários de terra também receavam o aumento da população de Canudos.

Então é enviado contra o arraial de Conselheiro, um grupo de soldados, os quais, em uma primeira campanha, são derrotados e nas duas campanhas que se seguiram também.

Apenas na Quarta expedição, onde mais de 10 mil soldados cercam o arraial visando acabar com seus suprimentos e cansá-los para derrotá-los mais facilmente, é que Canudos cai.

Contudo, para isso, do Rio de Janeiro, o próprio ministro da Guerra, Machado Bittencourt é enviado ao local com um grande número de homens.

Todos são dizimados e o arraial de Canudos é derrotado, contudo, eles lutaram até o fim e resistiram com todas as forças.

Antônio morreu dias antes do arraial cair. Talvez ele tenha morrido por conta de uma doença ou foi morto pelos ataques inimigos.

Peste Negra

Peste Negra, assim ficou conhecida uma pandemia que matou milhões de europeus na Idade Média.

A Peste Negra, peste bubônica ou peste somente, é uma doença causada pela Yersinia pestis e pode ser contraída ao contato com pulgas infectadas.

Durante a Idade Média, onde a higiene era algo raro, mesmo entre os nobres, sem locais próprios para lixos ou uma rede de esgotos eficiente o suficiente, era comum andar pelas ruas e se deparar com ratos, e foram nesses pequenos roedores que as pulgas da espécie Xenopsylla cheopis embarcaram e através desses pequenos artrópodes, os povos que viviam na região, conheceram um mundo de dor, agonia e sofrimento.

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As pessoas contraíam essas doenças e após infectadas, sofriam com inchaços e inflamações nas regiões das glândulas linfáticas.

Dentre os sintomas estavam: Dores no corpo, vômito, dores na cabeça, convulsão, fraqueza, entre outros.

Estima-se que morreram mais de 70 milhões de pessoas durante a Idade Média.

Mesmo com os médicos, a situação era drástica e não havia cura para a doença.

Para curar, seria necessário antibiótico, o qual só fora descoberto por Alexander Fleming em 1929, ou seja, séculos após o ocorrido.

Esse foi mais um dos muitos eventos escuros da Idade das Trevas, uma pandemia que tragou milhares de vidas.

Campos Elíseos

Os Campos Elíseos são o local de repouso e descanso de heróis e todos os mortais de coração puro ou que foram escolhidos pelos deuses.

Nesses campos não há frio, calor ou qualquer tipo de clima ruim ou desagradável. É um paraíso onde os que ali vivem, sorriem, cantam, se alegram e folgam.

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Há paz, gozo e regozijo para os que alcançam tamanha dádiva dos deuses.

Esse local somente é acessível aos homens pela vontade dos deuses.

Aquele que governa o Elíseos é o deus do mundo dos mortos, Hades.

Junto com seus servos mais leais, os deuses gêmeos: Thanatos, o senhor da morte e Hypnos o senhor do sono.

Esses três deuses regem os Elíseos e o templo de Hades se encontra nesse paraíso.

O Palácio do imperador do inferno é cercado por belas árvores e paisagens.

Nos Elíseos, há dois rios, a saber, o Estige e o Lete.

O Rio Estige é o rio da imortalidade, e o Rio Lete é o do esquecimento.

Ao chegarem nesse local, os homens trazem consigo lembranças do mundo dos vivos, e estas vão sendo apagadas pela presença das águas do rio Lete. Logo, com o passar dos anos, as almas se esquecem totalmente de suas vidas passadas e reencarnam em outros corpos.

Pégaso

O Pégaso (ou Pegasus) é um cavalo alado da mitologia grega que representa a imortalidade.

Seu aspecto é o de um cavalo normal, como os demais, contudo, ele demonstra ser mais ágil, veloz e forte. Além disso, ele conta com um par de asas, como de uma águia, o que o torna uma criatura fascinante e um dos mais belos animais da mitologia grega.

O cavalo de asas surge no mito de Perseu, quando esse semideus vai enfrentar a poderosa e temida Medusa. medusa-1366362

Durante o confronto, após Perseu decapitar a górgona, de seu sangue que jorrou, nasceu o cavalo alado, sendo assim, o filho de Medusa, e como essa havia se relacionado com o deus Poseidon, Pégaso é considerado filho de Medusa e do governante dos mares.

Pégaso também teve um irmão, um gigante chamado Crysaor.

O cavalo da imortalidade foi domesticado por Belerofonte, um herói da Lídia e de Corinto, filho do governante Sísifo, o qual montou no cavalo para enfrentar a terrível Chimera, uma criatura híbrida muito poderosa.

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Quando o herói da Lídia tentou montar no Pégaso novamente, o cavalo derrubou o guerreiro e subiu aos céus, onde até hoje está nas constelações, a famosa constelação de Pégaso com suas treze estrelas.

A Hidra de Lerna

A Hidra é um monstro da mitologia grega, filha do gigante Tifon e de Equidna.

gl01Era uma criatura que viva em um pântano junto ao lago de Lerna, na costa do leste do Peloponeso. Feroz, temida e perigosa, essa fera possuía várias cabeças semelhantes a serpentes e uma força destruidora. O monstro também possuía escamas, como um réptil.

O monstro detinha habilidades especiais que o tornavam praticamente imbatível. Além de sua força e forma assustadora, a Hidra podia aniquilar seus inimigos com veneno, pois, seu hálito era extremamente venenoso e destrutivo.

Também era um animal detentor de uma alta habilidade regenerativa o que dificultava qualquer guerreiro de derrotar a Hidra com facilidade. Se porventura, alguém conseguisse cortar uma de suas cabeças, mais duas surgiriam no local que fora ferido.

Com essas habilidades, fica evidente o nível de habilidade que seria necessário para destruir a fera aquática.

A criatura encontrou seu fim quando confrontou o corajoso Herácles (ou Hércules).

A princípio, o filho de Zeus tentou cortar as cabeças do monstro, contudo, ele precisou mudar de estratégia após contemplar o poder de regeneração da Hidra.

Herácles então solicitou a ajuda de seu sobrinho, o herói tebano Iolau.DSCN1840

Enquanto Herácles cortava as cabeças, Iolau rapidamente corria até o local do corte e o cicatrizava com fogo para que, com a temperatura, a ferida fosse rapidamente soldada e impedisse assim o crescimento de novas cabeças de Hidra.

Hera, a deusa das bodas, tinha muito ciúme de seu marido, Zeus, e tinha considerável ódio por Herácles, que era filho de Zeus com uma mortal.

Sendo assim, ao ver que Herácles prevalecia contra a Hidra, Hera enviou um caranguejo para impedir a vitória do filho de Zeus. Enquanto Herácles tentava derrotar a Hidra, o caranguejo o distraía e o atacava.

A luta se tornara mais difícil até que, Hércules esmaga o caranguejo e derrota a Hidra destruindo sua última cabeça, que era tida como imortal.

O semideus enterrou a ultima cabeça da Hidra e derrotou o monstro. Com a vitória, Herácles banhou suas flechas no sangue da fera e assim tornou suas flechas tóxicas.

Quanto ao caranguejo que morreu, Hera o transformou em uma constelação em recompensa pela ajuda prestada, a constelação de Câncer.

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Ártemis – Deusa da lua e da caça

Ártemis é filha de Zeus e de Latona, irmã gêmea de Apolo. É a deusa da lua e da caça pois sempre é representada por estar com animais e com seu arco.

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É a deusa da lua e irmã gêmea do deus do sol, Apolo.

É considerada uma divindade pura, pois, vivia nos bosques e nas florestas e não se relacionava intimamente com outros.
Nos bosques onde vivia, sempre portava seu arco que ganhara de seu pai, Zeus e vivia acompanhada por suas ninfas, as quais, continuamente estavam ao lado da deusa da lua.

Ártemis também é conhecida como a rainha dos bosques e se afastava de relacionamentos e desejava viver sempre em castidade. Esse desejo de castidade provavelmente surgiu em seu coração ao ver sua mãe dando a luz. Quando Latona concebeu a Ártemis, seu irmão gêmeo, Apolo estava nascendo e como Ártemis nasceu primeiro, esta ajudou sua mãe no parto de Apolo e ao ver o sofrimento de Latona, Ártemis optou por uma vida casta nos bosques longe do compromisso do casamento e ao lado de suas ninfas e animais.

Ártemis também cobrava a castidade de suas ninfas nos bosques e estas lhe obedeciam.

Tanto Ártemis quanto Apolo receberam alguns presentes de seu pai. Feitos por Hefesto, o deus ferreiro, Apolo e Ártemis ganharam ambos uma lira e um arco. Ártemis possuía a lira e o arco de prata, pois a “luz” lunar é prateada e Apolo recebera um arco e uma lira dourados, pois a luz solar é dourada.

O Templo erigido para a deusa Ártemis é uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Ártemis é também chamada de Diana (romanos).

Hera – Deusa das Bodas

Hera foi a deusa das bodas, do casamento e protetora das mulheres. Era filha dos titãs Cronos e Réia assim como Poseidon e Hades. Casada com seu irmão, Zeus o deus dos deuses e soberano do Olimpo, Hera é conhecida por ser muito ciumenta, pois, seu marido, Zeus, se relacionou com outras deusas e até mortais e teve inúmeros filhos.

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Embora tenham tido filhos como o grande deus da guerra Ares, Hera sofria muito com a infidelidade de seu marido. Seu ciúme amedrontava as amantes de Zeus. Certa vez, a titã Latona, mãe de Apolo teve que fugir e se esconder da ira de Hera, quando esta soube de sua relação com Zeus.

Outra vez em que Hera despejou sua raiva, foi quando soube sobre uma jovem ninfa chamada Calisto a qual Zeus havia se apaixonado devido a sua imensa beleza. Hera usou seu poder e transformou a bela Calisto em uma Ursa.
Agora, Calisto permanece se escondendo, temendo tanto os caçadores quanto as outras feras que podem lhe ferir e matar.
Após alguns anos, o filho de Zeus e Calisto chamado Arcas cresce e se torna um caçador.
Enquanto ele estava caçando, sua mãe convertida numa ursa o vê e decide se aproximar dele, contudo, quando o jovem a vê ele se arma e visa matar o que para ele, é um urso.
Calisto tenta falar mas o que saí de sua boca são urros incompreensíveis aos ouvidos de Arcas. Antes do filho matar por engano sua própria mãe, o supremo Zeus, ao contemplar a cena, dá um imponente sopro e lança Calisto para os céus e ela se transforma em uma constelação, a Ursa maior e a Ursa menor.

Ao ver a piedade de Zeus para com Calisto, Hera lança as constelações para as regiões próximas ao polo norte e para que jamais descansem é ordenado a Tétis que nunca lhe conceda repouso.

O ciúme de Hera pelas infidelidades de Zeus sempre lhe gerava trabalho e estresse, contudo, além dessas coisas, Hera também é conhecida como deusa protetora das mulheres casadas e deusa das bodas. Embora no mundo antigo, poligamia tenha sido algum comum praticado por alguns povos, Hera não se agradava nenhum pouco das atitudes de Zeus, mesmo outros deuses fazendo o mesmo.

Hera tinha alguns problemas e preocupações, contudo, gozava de privilégios literalmente divinos. Ela era reconhecida como a rainha do Olimpo, além de estar ao lado do todo poderoso Zeus.

Chamada também de deusa Junos para os romanos.